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23 de mar. de 2019

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Várzea da Roça participa de paralisação em Jacobina contra a Reforma da Previdência e em defesa da aposentadoria

Na ultima sexta-feira (22), Otávio Pereira, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Várzea da Roça e membros da Entidade participaram da paralisação em Jacobina se mobilizando junto a todo o País que foram  as ruas para dizer não a reforma da Previdência do governo Bolsonaro (PSL) e em defesa da aposentadoria. 

O Dia Nacional de Luta foi convocado pelas centrais sindicais e movimentos sociais. A Fenae convoca os empregados da Caixa a participarem das mobilizações que ocorreram  nos 26 estados e no Distrito Federal.

 “É fundamental lutarmos contra todos os ataques aos direitos dos trabalhadores, para que sejam preservadas a solidez da Previdência social e as garantias previstas na Constituição”, destaca o presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira.  Ele lembra que a proposta defendida pelo governo acaba com a proteção social a milhões de trabalhadores no Brasil e tem como objetivo favorecer o capital financeiro e o rico mercado de previdência privada.

Desmonte da Previdência

Se aprovada no Congresso Nacional, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 06/2019) vai dificultar concessão da aposentadoria. Milhares de trabalhadores não conseguirão se aposentar e muitos se aposentarão com benefícios de menos de um salário mínimo. E os que já estão aposentados terão o valor dos benefícios achatados. 

A proposta impõe a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos (homens) e 62 anos (mulheres) se aposentarem, aumenta o tempo de contribuição de 15 para 20 anos para receber benefício parcial e acaba com a vinculação entre os benefícios previdenciários e o salário mínimo. Isso significa que os reajustes dos aposentados serão menores do que os reajustes dos salários mínimos. E mais: a reforma de Bolsonaro prevê que a idade mínima aumentará a cada quatro anos a partir de 2024. Ou seja, a regra para que um trabalhador possa se aposentar no futuro poderá ficar ainda pior.

Dia de Luta

Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), foram agendados atos, panfletagens e outras ações nos 26 estados e no Distrito Federal. Das 78 cidades que organizaram atividades para o dia de luta em defesa da aposentadoria, 26 são capitais e 51 são cidades das regiões metropolitanas ou no interior dos estados.

 A mobilização desta sexta, conforme as centrais, é um esquenta para a greve geral que a classe trabalhadora vai fazer caso o governo Bolsonaro insista em aprovar a reforma da Previdência.







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