Um homem suspeito de ter participado do desaparecimento de Gabrielly Gomes Santana, de 7 anos, que foi vista pela última vez há 11 dias, enquanto brincava na porta de casa, na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, foi preso pela polícia. O suspeito foi detido na última quinta (26), mas a informação sobre a prisão só foi divulgada nesta quarta (1º), pela delegada Dorean dos Reis Soares, responsável pelas investigações. Ainda não há informações sobre o paradeiro da menina.
De acordo com a delegada, fortes indícios da participação do homem no crime levaram a polícia a pedir a prisão temporária dele à Justiça. O mandado tem validade de 30 dias. O envolvimento do suspeito está sob investigação.
A identidade do homem não foi divulgada pela delegada para, segundo ela, preservar a integridade do suspeito.
"Existem indícios fortes, e a gente está colhendo provas para confirmar esses indícios, ou não. O caso corre sobre segredo de Justiça", disse a delegada.
A criança sumiu no dia 21 de janeiro. Desde então, familiares da menina e a polícia procuram por pistas sobre o que aconteceu. Na semana passada, a família e alguns amigos chegaram a realizar uma caminhada para pedir agilidade nas investigações.
Os participantes do ato vestiram camisetas com a foto de Gabrielly e levaram cartazes nas mãos com fotos da criança, além de contatos para que as pessoas possam informar o paradeiro dela. "Tenho certeza que minha filha está viva. Eu quero minha filha sã e salva", foi o que relatou Joilson Santana durante a caminhada.
Desaparecimento
A menina desapareceu enquanto brincava na frente de casa, no bairro Gabriela, em Feira de Santana. Segundo a avó da criança, Maria da Glória Costa Gomes, uma testemunha relatou ter visto um carro rondando a região no dia do desaparecimento.
De acordo com ela, assim que a menina sumiu, ela e a filha, a mãe da criança, foram à delegacia registrar a ocorrência. Maria relatou que a neta sempre brincava na porta de casa com as amigas, mas que no dia do desaparecimento ela brincava sozinha. A menina morava com a avó desde os 2 anos.
Segundo Maria da Glória, a filha tem outros dois filhos e trabalha, por isso a neta fica com ela. Sobre as suspeitas do que teria ocorrido, Maria conta que não sabe o motivo pelo qual levaram a neta dela. Os pais de Gabrielly são separados, mas o pai é presente na rotina da criança e a guarda é compartilhada.
Do G1 BA/Foto: Reprodução/Facebook
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