Faixa exibida no plenário por populares
Foi apresentado na Câmara de vereadores de São José do Jacuípe, no dia 14 de outubro de 2015, uma denúncia de improbidade administrativa contra a atual Prefeita do município, Maria Verusia Costa Matos, popular Verinha, o processo pede pelo afastamento da gestora, impeachment com perda dos direitos políticos.
Segundo o denunciante o senhor Marcelo Silva Castro, a gestora cometeu vários atos de irregulares que caracterizam crime de improbidade administrativa, entre os quais a contratação de funcionários que nunca prestação serviços ao município, a exemplo de uma moradora da cidade de Capim Grosso, que trabalha em uma loja de esquadrilhas de alumínio, mas consta na folha de pagamento da prefeitura o recebimento de mais de 3 mil por mês, por exercer a função de coordenadora de enfermagem, sendo que a mesma se quer possui graduação para o cargo.
Outras denúncias também são de extrema gravidade, principalmente em relação ao transporte escolar, que segundo o denunciante senhor Marcelo, rotas inexistente foram criadas e pagamentos são efetuados sem se sequer aulas no turno em que o referido transportes de aluno é feito.
Por duas sessões, a Câmara de vereadores tenta colocar em votação a abertura de processo de investigação contra Verinha, mas tem encontrado dificuldades por falta de quorum, já que paro o processo ser aberto é preciso dois terço dos vereadores presentes ou seja seis edis. Na sessão desta sexta-feira, 23, a sessão foi iniciada com seis vereadores: o Presidente Zé de Herculano, Zé de Tote, Rosemilson, Joaquim Villaronga, Antônio Marcos e a vereadora Ana Katiuscia, está saindo logo depois da abertura da sessão o que impossibilitou novamente a votação do processo.
A palavra dos Vereadores presentes
Joaquim Villaronga: Iniciou seu discurso agradecendo a presença de todos, em seguida questionou a prefeita sobre a falta de fardamento da Guarda Municipal, que era uma vergonha a situação dos fardamentos.
A prefeita estar dando a transparecer que está com medo, estamos aqui para fiscalizar, não me importo com quem entra ou quem sai, mas quem não deve não teme.
Rosemilson: Agradeceu a presença de todos, inclusive dos vereadores de Capim Grosso, Samoel Mot-Taxi, Arivelton e Manezão. Disse estar de acordo com alguns projetos que tramitavam na casa, em seguida falou das denúncias contra a prefeita. “Para abrir as investigações é preciso seis votos, esses vereadores que estão aqui estão do lado do povo”. Questionou a ausência dos demais.
Zé de Tote: “estou feliz em ver a casa lotada, seria bom que população acompanhasse mais os nossos trabalhos nessa casa”. A denúncia contra a prefeita tem que ser votada e formada uma comissão e averiguar, para que não se cometa nenhuma injustiça nem com o povo nem com a gestora. Falou que não entendeu a ausência de alguns colegas e que o conteúdo do processo deixa claro a má intenção da gestora, são muito pesada as denúncias de um possível impeachment.
Antônio Marcos: “A situação do posto de saúde de Vaca Brava é uma vergonha nem os banheiros funcionam, o Posto foi feito pela atual prefeita com uma verba que já existia na conta, mas a unidade de saúde não funciona porque a gestora diz que não tem dinheiro para comprar os moveis, e assim está outra s obras do município, como creche e escolas”. Vocês nunca vão me ver faltar uma sessão para não votar um projeto ou qualquer coisa que seja, como alguns colegas fizeram hoje aqui, todos tem o direito de votar como quiser, vou votar a favor do que acho certo.
O Presidente Zé de Herculano, suspendeu os trabalhos por quinze minutos, após o retorno colocou alguns projetos em votação, mas o pedido de abertura de processo de cassação contra a prefeita foi suspenso por falta de quórum, o mesmo ressaltou que vai tentar colocar em votação na próxima sessão ou em alguma sessão em que os vereadores comparecem o mínimo exigido pelo regimento interno da casa.
A prefeita Verinha ainda não se manifestou sobre as denuncias.
Texto e fotos: FR Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário