Com o Banco do Brasil fechado devido ao arrombamento ocorrido no último dia 26, todo o o movimento de saques e depósitos fluiu para a Agência dos Correios local. O espaço da instituição é pequeno e tem apenas uma pessoa no atendimento bancário, que também realiza os trabalhos postais. o resultado é a demora no atendimento, fazendo com que algumas pessoas fiquem o dia inteiro na fila para fazer um saque. O funcionários dos Correios tiveram que distribuir senhas para poder realizar os atendimentos, algumas pessoas se deslocam para a porta da agência às cinco da manhã para garantir seu lugar.
Atualmente, os Correios estão realizando os pagamentos dos funcionários da prefeitura e pensionistas do INSS, com a primeira parcela do décimo terceiro, o que gera uma saída muito rápida de dinheiro mas sem o devido retorno. Os Correios não dispõe de grande numerários, como é o caso das agências bancárias. Quando o dinheiro acaba, os pensionistas e funcionários municipais precisam esperar que outras pessoas venham realizar depósitos e pagamentos, fazendo com que algumas pessoas retornem para suas casas - muitas na zona rural - sem receber seu salário.
Como o limite de depósito e saques nos correios é limitado, alguns comerciantes precisam se deslocar para as cidades de Baixa Grande ou Várzea da Roça para fazer suas transações comerciais. Além das grandes filas nos Correios, a falta de funcionamento do Banco do Brasil tem trazido prejuízos ao comércio local. Na tarde de quinta-feira (04), os caixas eletrônicos foram liberados para operações que não envolvem dinheiro em espécie, podendo ser realizadas retiradas de saldo e extrato, transferências e pagamentos de fatura com débito em conta.
Sem previsão para o Banco do Brasil em Mairi retornar ao funcionamento normal, a população teme que a paralisação se estenda até à greve prevista para se iniciar este mês.
Redação e foto: Pablo Rios
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