Uma comitiva formada por seis vereadores, professores e representantes de entidades do município de Baixa Grand, foi a Salvador na manhã desta quarta-feira, 09 de julho de 2014, com finalidade em ouvir do presidente do Tribunal de Justiça da Bahia uma justificativa aplausível sobre a Agregação da Comarca de Baixa Grande a Comarca da Cidade de Mundo Novo, a comitiva formada pelos vereadores, Judelson Queiroz (PCdoB), Elias Ferreira(PR), Bruno Pamponet (PP), Joanita Rios (PT), Nadja Nara (PCdoB) e Almiro Rios (PT), foi recebido no gabinete da presidência, como estava havendo sessão no momento, a comitiva foi recebida pelo Juiz Oséias Costa de Sousa, Assessor Especial da Presidência, durante meio hora o magistrado explanou sobre os motivos da agregação e garantiu que os atendimentos irão melhorar, segundo ele hoje o município é atendido por juiz substituto que não tem obrigação de atender, com a agregação se torna obrigatório seu atendimento e andamento nos processos, ele alega que foi a redução nos processos e pouco recursos que fez a motivação da decisão do desembargador propor agregação e 25 comarcas que deve ser votada na próxima semana.
A Advogada, Drª Juliana Pamponet estava presente e justificou que a redução no processo se deu devido ao atraso na conclusão, fazendo com que os moradores dão entrada em outros municípios, ela informou que hoje o município já passa de tres mil processos em aberto, causando assim desânimo nos cidadãos e causando falta de credibilidade dos advogados que atua no município.
As justificativas do Juiz não convenceu a comitiva, que estuda meios de evitar esta agregação (Desativação). Na entrada do TJBA estava havendo um movimento promovido pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do estado da Bahia - Sinpojud, os vereadores Judelson, Elias e Bruno falaram da indignação da população de Baixa Grande, para o presidente em exercício do Sinpojud, Antônio do Bhené Ribeiro, o maior prejudicado com a atitude do TJBA, será a sociedade. “A luta do Sinpojud é para garantir o direito do cidadão ao acesso à justiça. Negar esse acesso à sociedade é promover injustiça sem precedentes” afirma o presidente em exercício do Sinpojud.
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Por: Ediomáro Catureba
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