Os professores de São José do Jacuípe receberam mais uma vez o seu salário abaixo do Piso Nacional estabelecido por Lei. O diálogo sobre o assunto já dura meses e a APLB, entidade que representa a classe da educação realizou uma greve no mês passado justamente por conta da negativa do Executivo em cumprir a Lei, alegando não haver recursos para tal.
Em uma reunião entre a diretoria da APLB e o alto escalão do Executivo municipal, a Prefeita Verinha entregou uma lista de condições para o pagamento do Piso, o que por si só já é uma atitude equivocada, pois é Lei. As condições incluíam corte de pessoal contratado, remanejamento de docentes, fechamento de escolas e até a responsabilização dos professores pelas demissões e finalizava dizendo que somente se a classe concordar com as exigências, o Piso será pago. A atitude do Executivo soa mais como uma chantagem e coação, passível de processo judicial. Diante das negativas em cumprir a Lei por parte da Administração, a iminência de uma nova greve na educação é palpável.
Uma reunião com a promotoria em Capim Grosso está agendada para a próxima segunda-feira, da qual farão parte a diretoria da APLB e o Executivo, já é certo que não haverá aulas no dia (12), e a depender dos resultados da conversa, será deflagrada greve na educação por tempo indeterminado.
A Gestão passa por sérios problemas e Educação não fica de fora, pelo segundo ano consecutivo, próximo do fim do primeiro semestre as escolas ainda não tem os diários de classe e muitas irregularidades são apontadas no FUNDEB, uma delas é a grande quantidade de aulas extras desnecessárias no Colégio Municipal São José.
Nenhum comentário:
Postar um comentário