Com o salão das sessões lotado, a Câmara de Vereadores de Capim Grosso
recebeu o Major Brandão da 24ª CIPM, que representa 19 municípios, no
momento a Polícia flagra alguém fugindo das normas e leis, então é
obrigação, que seja adotada uma postura, conduzir veículos sem
habilitação é infração e crime de trânsito e nós não podemos desobedecer
as leis.
O Major explicou que em uma cidade como Capim Grosso onde o
contingente é pequeno a os policiais não tem condições de estarem em
todos os lugares, mesmo assim, tem sido feito muita coisa. Ressaltou a
questão de cultura em cada cidade, sendo necessário repensar o país de
uma forma ampla.
A sessão foi conduzida pelo Presidente da Casa, Manoel Fernandes, que
abriu espaço para que os edis fizessem perguntas ao Comandante da 24ª
Cia Independente.
Gilberto do Peixe perguntou sobre as moto taxis que estão atrasadas e
pessoas que não tem a habilitação, pedindo prazo para que sejam feitas
as regularizações, “pois a seca é grande e a situação é precária”.
Brandão – “Vejam o que é cultura” , ressaltando que em Juazeiro,
logo que atingissem maioridade os jovens tiravam a datilografia e sua
1ª habilitação, incentivados pelos pais guinando para a cidadania. “ A
habilitação é facultativa e imputável , necessário Auto Escola e exames,
e o Estado analisa para tal”. Colocou ainda que muitas pessoas são
boas na condução mas, ficam na retaguarda por não conseguir passar nos
exames. “ Quem sou pra dizer que vou dar um tempo? Amanhã ou depois
serei destituído se falar isso aqui”.
Prof. Ney perguntou se confirma a informação da troca no comando a cada
três meses, se procede? E Sobre as motos que já estão apreendidas em
Jacobina?. Gostaria de um bom censo.
Brandão - “As operações podem ser afrouxadas, ela tem o
momento, o espaço e direcionamento, pode estar ocorrendo dessa forma,
houve a necessidade da intensificação e pode voltar a qualquer hora,
sobre as motos apreendidas regularizem” . E disse que foram encontrados
veículos com restrições de furtos e roubos. “Na esfera de competência
pode fracionar, pois tem vários oficiais”. Já possibilitou o
desmembramento do Pelotão, e que a população pode ajudar.
Samoel Moto Taxi – As pessoas se apegam a vários tipos de
trabalho e se arriscam sem habilitação para ganhar o pão de cada dia,
percebemos que a cidade esta acuada, uma habilitação custa 1.500 reais e
o Governo paga 600 reais de salário. Motos foram levadas para Jacobina,
até motos emplacadas estão levando, porque não foram colocadas no
Pelotão de Capim Grosso?
Brandão - “O Código Nacional de Trânsito no momento que flagra o
cidadão sem a habilitação diz que a moto tem que ficar retida. O pátio
encheu e precisava desafogar , o correto é a Retran ter um pátio aqui,
para que isso não aconteça. A lei determina isso que se apreenda e
apresente o veículo. Será que não é o momento da Auto Escola Pblica do
Trânsito para Capim Grosso?”
Bruno Victor – O edil lembrou que não existe em cidades grandes
pessoas vendendo leite em motos, “quando falamos sobre o prazo é
porque escureceu e amanheceu e acordamos com isso”, pra tirar a
habilitação não precisa ler e escrever não, tem que ter curso superior. O
Governo coloca o Major como representante, mas, não quer saber que a
roça não tem capim pra dar ao Jegue, e nem onde o pobre vai tirar o
dinheiro pra tirar a habilitação. Tudo tem que ter um prazo”.
Brandão - “Não discordo, mas viemos em uma situação atípica, que
todos vocês sabem o motivo, me coloco a disposição para que vocês
agendem o contato com a direção geral do Detran em Salvador.
Antonio de Brás- “Represento a zona rural, e a nossa população
foi pega de supetão, e parece que a tragédia que aconteceu, as pessoas
vão ter que pagar, abordagens da forma que foram feitas, que não
venham acontecer, tem que ser de forma moderada, educativa e que todos
nós possamos desempenhar trabalhos em que não se traga constrangimento”.
Arivelton Mota – “Nós ouvimos muitas pessoas preocupadas com o
serviço da Policia Militar em Capim Grosso, procuramos os responsáveis,
e eu queria fazer a pergunta se a municipalização do trânsito poderia
reduzir esse tipo de abordagem. Nenhuma pessoa que cometeu esse crime
foi preso com essas abordagens”.
Brandão - De hipótese alguma o trabalho foi direcionado para o
cidadão, o Estado ataca vários flancos, velados e investigativos, talvez
estariam jogando pedra em mim se estivéssemos matando delinqüentes,
mesmo que não tivesse nada a ver. Nada vai ficar sem resposta, muitos
trabalhos estão sendo feito, quantos se passam por coitados e por trás é
articulador da criminalidade. Será que nós não já chegamos ao nosso
objetivo? O índice de criminalidade agora é quase zero e a polícia está
aqui pra trazer o bem”. Disse ainda que a municipalização requer
gastos, mas que todo o montante arrecadado com multas vai para o
município, porém, é necessário montar toda uma estrutura, não sendo
fácil, mais que pode trazer benefícios.
Frank – Ressaltou a presença de lideres religiosos, Sindicato
do Trabalhadores Rurais, trabalhadores municipais, Rotary club, entre
outros, “a sua participação foi importante para a construção do
desenvolvimento de Capim Grosso, sabemos que algumas pessoas foram
prejudicadas, mas sabemos que o trabalho foi importante para a segurança
publica da cidade. Entendemos que alguns momentos não temos as
respostas que queremos, muito satisfeito que o senhor se colocou a
disposição da comunidade.” Perguntou se uma base comunitária não pode
ser trazida para Capim Grosso de uma forma emergencial.
Brandão - “A Cia independente o Estado irá destinar recursos
próprios , com estruturas mais modernas de efetivo e viaturas, além de
recursos oficiais”. Lembrou do Eixo Rodoviário que circunda a cidade
que se faz necessário uma Cia Independente. “A policia hoje que estar
muito mais perto das pessoas para que entenda melhor os problemas e
possa resolve-los’.
Dete - Disse que a presença do Major foi louvável, e que agora
os vereadores têm o que falar ao povo em relação as atitudes que serão
tomadas daqui por diante.
Vanderley – Disse estar muito triste diante dessa situação,
“mas o Major esta aqui dando explicações e até porque a sociedade nos
cobra, mas estamos pedindo aos órgãos, fazendo cobranças no intuito
de melhorar a segurança”.
Após os legisladores tirarem suas duvidas, foi a vez do Presidente
Manoel Fernades ceder espaço para que a população pudesse perguntar ao
major Brandão sobre a situação da segurança Pública na cidade.
Ascom