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27 de nov. de 2012

Gerente que teve explosivos amarrados ao corpo ainda não prestou depoimento

Gerente teve dinamite amarrada ao corpo por bandidos durante roubo
O gerente de banco que ficou mais de 10 horas com explosivos amarrados ao corpo ainda não prestou depoimento na delegacia de Igaporã, que investiga o crime. Segundo informações da Polícia Civil da cidade, ele ainda está muito abalado com o acontecido e não há previsão para quando será ouvido.
O gerente, que trabalha no Banco do Brasil de Caetité, foi sequestrado por cerca de dez homens encapuzados às 18h desta segunda-feira (26). Os criminosos o mantiveram preso em um carro enquanto dirigiam sem rumo até às 9h de hoje, quando teve início o expediente da agência.
O gerente, então, teve explosivos amarrados ao corpo e foi forçado a entrar no banco e pedir aos funcionários que disponibilizassem uma quantia não divulgada. Os criminosos o mantiveram preso em um carro enquanto dirigiam sem rumo até às 9 horas da manhã, quando teve início o expediente da agência. O gerente, então, teve explosivos amarrados ao corpo e foi forçado a entrar no banco e pedir aos funcionários que disponibilizassem uma quantia não divulgada.
Segundo informações da delegacia de Igaporã, a vítima afirmou não ter falado nada com os colegas de trabalho durante a ação, com medo de acionar o dispositivo dos explosivos. Ao invés disso, ele escreveu as informações sobre o sequestro e mostrou as bananas de dinamite para conseguir o dinheiro.
Uma hora depois de sair do banco com o dinheiro em uma maleta, o gerente foi abandonado na BR-030, ainda com os explosivos atados ao corpo. Um veículo que transitava pela via localizou a vítima e alertou a delegacia de Igaporã.
Tanto a Polícia Militar de Caetité quanto a de Igaporã deram apoio à operação da Polícia Civil em busca de suspeitos e na preservação do gerente. Fotos foram tiradas para ajudar na remoção das dinamites, que estavam ligadas a um celular. Foram necessários cerca de 30 minutos para que os cinco policiais enviados  fizessem a retirada do material com segurança e detonassem numa área desabitada.
Ninguém foi preso pelo crime até o momento. Correio

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