Conhecido nacionalmente após ter uma praça doada a um cigano como pagamento de um dívida, o município de Queimadas (distante 307 quilômetros de Salvador) volta a ser cenário de um escândalo com a acusação de mais uma doação ilegal, desta vez de dois prédios escolares que funcionavam na zona rural.
As escolas, que estavam desativadas há mais de 5 anos, foram depredadas por moradores da comunidade. Alguns afirmam que a autorização partiu do prefeito Paulo Sérgio Brandão Carneiro e do vereador Valmir Pinheiro Barreto, ambos do PSDB, que negam. “Querem me prejudicar politicamente”, afirma o prefeito.
As escolas João Ferreira dos Santos e Manoel Rosa da Silva, no povoado de Espanta Gado, cerca de 50 km da sede, foram construídas com recursos públicos e estavam sem funcionar por falta de alunos, que foram transferidos para escolas na sede do município.
Os prédios foram completamente destruídos, com a retirada de portas, janelas, vasos sanitários, pias e toda a cobertura – telhas e madeiras. Alertados por uma denúncia de moradores, os vereadores Lázaro José dos Santos Silva (PV) e Renato Borges Varjão Filho (PRP), presidente e vice-presidente da câmara de vereadores, fizeram uma fiscalização nas escolas e confirmaram a depredação, identificando duas famílias que foram beneficiadas pelo material retirado dos prédios.
“Logo após a visita, recebemos na câmara um documento assinado pelo presidente da APLB relatando tudo que tínhamos visto nas escolas”, disse Renato Borges Varjão Filho.
“Oficializamos o prefeito para que, no prazo de 5 dias, apresentasse sua defesa, o que só foi feito após 18 dias, mesmo assim ele alegou que não tinha conhecimento das escolas, pois as mesmas não apreciam no censo escolar há mais de 3 anos”, afirmou o vereador Lázaro José dos Santos Silva.
Fonte: A Tarde On Line
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