Gildo Mota diz que Justiça decretou greve ilegal

                        Prefeito Gildo Mota (PSB), de Serrolândia
15/4/2011 14h35 - O prefeito de Serrolândia, Gildo Mota (PSB), afirmou agora há cinco minutos, em entrevista à Rádio Jacobina FM, que tem em mãos decisão judicial assinada pelo Juiz Luciano Ribeiro Guimarães Filho, em 13/4/2011, determinando aos servidores municipais da Saúde daquele município voltar imediatamente ao local trabalho, nos serviços essenciais, em 100%, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

O prefeito afirmou "que o movimento grevista é político, coordenado por aqueles que perderam a eleição e que hoje têm que comparecer ao trabalho, o que não acontecia antes".

O prefeito afirmou também que, nestes 20 dias de greve, a população de Serrolândia foi prejudicada pela falta de atendimento no hospital.

Ele ainda disse que implantou câmeras de vídeo para filmar as instalações do hospital como forma de controlar o atendimento ao público, já que, segundo ele, havia servidores levando marmitas da cozinha de forma indevida, outros quebrando equipamentos, além de paciente que demorou meia hora para ser atendido numa madrugada porque não havia recepcionista na hora.

Gildo Mota lembrou que parte dos grevistas pertence ao grupo político que deixou o município endividado nas gestões anteriores.

O prefeito só não deixou claro, em sua entrevista, se foi hábil o suficiente para evitar a greve, já que cabe a ele como gestor público manter a ordem em seu município, evitando, com isso, um movimento grevista que acabou prejudicando os munícipes.
Corino Urgente