O diretor-geral da Superintendência dos Desportos da Bahia (Sudesb), Raimundo Nonato Tavares, o Bobô, e o engenheiro civil Nilo dos Santos Júnior, ex-diretor de operações do órgão, foram absolvidos pela Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ) pela tragédia da Fonte Nova. Em 25 de novembro de 2007, sete pessoas morreram depois que um degrau da arquibancada do estádio cedeu.
A decisão, anunciada nesta quinta-feira (15) pela desembargadora Aidil Conceição, mantém o que já havia sido determinado pelo juiz da 10ª Vara Crime de Salvador, José Reginaldo Nogueira, que em 14 de agosto de 2009, decretou que eles não tiveram culpa pelo acidente.
Porém, três dias depois, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP/BA) entrou com um recurso para recorrer da decisão do juiz. Bobô e Nilo foram denunciados pelo MP, em março de 2008, por homicídio culposo pela tragédia e acusados de descaso na condução da solução dos problemas estruturais da Fonte Nova.
Acesso à Série B
Na noite de 25 de novembro de 2007, pelo menos 60 mil torcedores comemoravam, na Fonte Nova, o empate por 0 a 0 entre Bahia e Vila Nova. O resultado garantiu o acesso do tricolor ao Campeonato Brasileiro da Série B. O jogo ainda não havia terminado quando a arquibancada cedeu. Onze pessoas caíram de uma altura de cerca de 20 metros. Seis pessoas morreram na hora e outra morreu no Hospital Geral do Estado (HGE).
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