O semiárido brasileiro e o baiano de modo especial na maioria das vezes é considerado inviável (do ponto de vista socioeconômico) e, alega-se para tanto principalmente a questão do acesso à água para consumo humano e para dessendentação de animais. Consideram-se estas questões como fruto da natureza e não da intervenção humana. Em realidade, ao se olhar mais aprofundadamente a questão, verifica-se que a natureza dota o semiárido de um índice bom de pluviosidade, que pode alcançar até 700mm ano.
Falta, isso sim, uma estrutura hídrica menos concentrada e uma educação/cultura que possa proporcionar às famílias de agricultores e agricultoras do semiárido, meios de captar água para dessedentação de animais e principalmente uma cultura voltada para evitar a desertificação, enfatizar a conservação da natureza, utilizar bem a água, utilizar bem os recursos naturais e outros que lhes possam ser disponibilizados e assim poder criar melhores condições de vida.
Desta forma a COFASPI, juntamente com o CODEP e mais 08 entidades filiadas a ASA vem desenvolvendo ações do PROJETO AGUADAS.
No Território do Piemonte da Diamantina está previsto para este ano o cadastramento de agricultores/as familiares, cursos de capacitação em convivência com o semiárido e a construção de 99 técnologias de captação de água das chuvas.
Com recurso públicos a COFASPI construirá as tecnologias para captação e armazenamento de água das chuvas para a dessendentação de animais: Sendo, 51 barreiros trincheiras familiar com capacidade de 600m3, 03 barreiros trincheiras comunitários 1600 m3, 29 cisternas de enxurrada com capacidade de armazenar 50 mil litros de água, e 16 limpeza de aguadas.
Os trabalhos já foram iniciados no município de Serrolândia, onde escavamos 05 barreiros trincheira familiar com 600m3 cada um, nas comunidades Assentamento Caiçara e Maracujá.
Assessoria de Comunicação do CODEP
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